domingo, dezembro 05, 2004

UHF em Amares - apresentam novos trabalhos



(Foto: Carlos Silva)



Antecedendo mais uma actuação, com casa cheia na discoteca Lagar´s, a mais antiga banda de Rock portuguesa, banqueteou-se num conhecido restaurante cá do burgo, após o qual, deu a conhecer à comunicação social o seu novo single.



— "Matas-me com o teu olhar", título do tema já muito batido nas radios e muito bem aceite pela crítica e público em geral, mas que surpreendeu pela positiva, com um segundo tema, com o mesmo nome, mas em versão acústica.

Ouvi-o pela primeira vez e só me ocorrem neste momento duas palavras: extraordinário, brilhante. Vai dar que falar.







Indagados sobre novos trabalhos, surpreenderam-nos com uma foto do:



Podia Ser Natal dos UHF




Já disponível no site da banda. (http://www.uhfrock.com)



No Natal de 1995 a editora independente Dínamo lançava a colectânea “Espanta Espíritos”, onde se incluía o original “Podia Ser Natal” de António Manuel Ribeiro. Produzido por Manuel Faria (Trovante), director da editora, o tema mostrava o excelente dueto de AMR com Miguel Ângelo (Delfins).



Depois do recente convite da SIC para participarem no programa natalício “As Mais Belas Canções de Natal”, os UHF, que apresentaram esta canção com um novo arranjo, decidiram avançar para a edição de um disco de Natal que apenas poderá ser adquirido através da loja virtual deste site: http//www.uhfrock.com



Fazem companhia a “Podia Ser Natal”, os originais “Quarto 603” (1999) e “Um Homem À Porta do Céu” (2001), abrindo-se assim pela primeira vez as portas do arquivo dos UHF.



Esta é a melhor prenda para o Natal de 2004, uma prenda que oferece por cada CD vendido 1 €uro à AMI portuguesa.
Compre, reserve, pois a edição é só de 500 CDs.
http//www.uhfrock.com

domingo, outubro 03, 2004

Portugal

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eu, o autor desta "blogada" - ano 2004

sexta-feira, setembro 24, 2004

O artista

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O António "escultor" _ dá forma e "vida" à madeira e ao granito" - Ano 2004

Portugal

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Pausa na "computação" - Ano 2004

Portugal

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A "joaninha"

Portugal - 2004

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Mit "meine frau" :-)

sábado, agosto 07, 2004

Gente amiga


António Manuel Ribeiro —o "boss" dos UHF

Fernando Pessa — o decano dos Jornalistas portugueses

Quintino Vilas Boas Neto — o "pai dos santinhos de pedra de Esposende"

O Chefe António Silva

Laboratório de farmácia de um Hospital em Zurique — com o chefe Oliveira

Alice Vieira em Genebra

A Inês chefe Silva e José Cid

Carlos Ribeiro

Com o grande amigo Luís Esteves — Jornalista da Lusa em Genebra

José Miranda e Carlos Ribeiro

Excluindo o elemento central, são o mais antigo grupo de Rock português — UHF

No Casal da raposa com o "Último Trovador" — Pedro Barroso

quarta-feira, agosto 04, 2004

Poluição no Minho

Amares - Descargas poluentes no Cávado

Junto das moradias, fica situada a ETAR da discordia...

A ETAR "a céu aberto" da Ombra em Amares, põe os nervos em franja aos moradores, que não desistem e querem uma solução definitiva. "Os cheiros e os mosquitos, tem que acabar" - asseverou hoje um morador, que afirma não desistir, enquanto não forem satisfeitas as promessas feitas, pelo actual presidente da Câmara, enquanto candidato.

A cerca de 150 metros das habitações, através deste "cuidado" caminho, encontramos o tal tubo que ainda continua roto a despejar no Cávado... até quando ?

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Refira-se uma vez mais, que as cidades de Braga, Barcelos, Esposende e Póvoa de Varzim e Vila do Conde, continuam a beber desta água...

Posted by as1617054 at 12:12 AM | Comentários: (0)


agosto 02, 2004


VAI UM MERGULHO ?

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Foto efectuada em 07.07.2004 às 17:50, em Terras de Bouro, na freguesia de Moimenta, no ribeiro de Gordairas, que aflui no rio Homem, a cerca de 200 metros.

Posted by as1617054 at 05:06 PM | Comentários: (1)



VAI UM COPO ?

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Foto efectuada em 13.07.2004 às 15:14, em Amares, na freguesia de Ferreiros, no rio Cávado. Os tubos rotos visíveis, são provenientes da descarga da ETAR "a céu aberto", situada a cerca de 100 metros do local. Refira-se, que a cidade de Braga, Barcelos, Esposende e Póvoa de Varzim, entre outas, bebem desta água...
Posted by as1617054 at 04:37 PM | Comentários: (1)


O RIO HOMEM CONTINUA DOENTE

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Esgotos domésticos da sede do Concelho de Terras de Bouro, vão directamente para o Rio Homem.


domingo, julho 25, 2004

UHF

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António Côrte-Real (UHF) com fã - Ano 2004

UHF

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O Nelson

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O António Manuel Ribeiro - o "velho patrão" dos UHF.
Força António !!!

UHF

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António Côrte Real

UHF - os mais "velhos"

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Os UHF, para quem não sabe, são efectivamente, a banda Rock mais antiga de Portugal.
Não são (ainda) comendadores ;-) mas não é por isso, que deixam de ser o que são; simplesmente... os MAIORES !

Póvoa de Lanhoso - 2004

segunda-feira, janeiro 12, 2004

Morreu o mestre Quintino “pai dos santinhos de granito de Esposende”.

O escultor Quintino Vilas Boas Neto morreu ao início da madrugada do passado dia 8 de Janeiro, com 89 anos no hospital de Esposende, devido a problemas pulmonares.




Manuel Araújo


A notícia da sua morte comoveu familiares e amigos, que compareceram em grande número no seu funeral, para lhe prestarem a última homenagem.

O escultor, deixa uma vasta obra, mas dispersa, que ultrapassou fronteiras e está por toda a parte, em museus, galerias, ruas, praças, jardins, igreja e capelas e nos prédios públicos e particulares.
O artista morreu, mas a sua obra continuará viva entre nós.

No ano de 2002, a Câmara Municipal de Esposende atribuiu ao escultor Quintino Vilas Boas Neto, a Medalha de Mérito Municipal do Município, como reconhecimento dos munícipes de Esposende, à sua obra e ao seu contributo artístico da arte de trabalhar o granito na região.


Quintino Vilas Boas Neto nasceu em Esposende a 15 de Março de 1915, oriundo de uma família modesta, mas com grandes tradições no trabalho do granito. Aprendeu com o seu pai a arte do lavrar a pedra, na qual desenvolveu uma actividade económica e, essencialmente, cultural.

Descobriu bem cedo um certo talento para a criação artística, porém a necessidade de ganhar dinheiro para poder sustentar a família, fez com que o artesão se dedicasse mais aos seus compromissos profissionais nos primeiros anos de actividade.

Uns anos mais tarde, nos finais da década de sessenta, pode satisfazer a sua pretensão de criar as suas próprias esculturas. Mestre Quintino trabalhou durante muitos anos como canteiro e lavrista, ao longo dos quais saíram das suas mãos peças que continuam a embelezar e a prestigiar casas e capelas por todo o território nacional.

As primeiras peças em granito que fizeram e fazem parte da história da escultura popular no concelho, saíram das mãos do Mestre Quintino, podendo este mesmo ser apelidado o “pai dos santinhos de granito de Esposende”.

Foram homens como o Quintino Vilas Boas Neto, que o concelho de Esposende se tornou conhecido pelos sete cantos do mundo. Só com muito trabalho, dedicação, poder criativo, amor à própria terra, que a “arte popular” dos Santos em Granito é hoje em dia um dos cartões de visita da região.

Ensinou a arte aos filhos e a todos aqueles que quiseram seguir a arte de “escultores populares”, mantendo estes nos dias de hoje a tradição com novas criações.

O Mestre Quintino criou dezenas de trabalhos em granito, mármore e madeira, conforme as encomendas, como; Santos, Santas, fogões de sala, nichos, mulheres e homens nus — “fazia tudo o que me pediam, a vida era dura... cheguei a vender obras a 100 escudos, era uma autêntica miséria...”.— confessou-nos recentemente.

Aquando a sua homenagem , pleno de jovialidade, recordou os momentos áureos das entrevistas que deu a jornais e revistas e a visita a um programa televisivo, muito famoso na altura, que muitos se recordarão por certo, o “ZIP ZIP”, que tinha como apresentadores o Raul Solnado, Fialho Gouveia e o mediático Carlos Cruz.
Expôs várias vezes na costa do Estoril e na Feira Internacional de Lisboa, ainda antes do 25 de Abril. Recorda com malícia um episódio num desses certames, onde um Ministro daquele tempo o obrigou a reduzir ao tamanho do pénis de uma estátua de pedra, apenas porque este achou que “o coiso” era comprido demais; ...“ e ali mesmo tive de fazer a operação”... contou-nos com um largo sorriso de malícia.