sábado, abril 15, 2006

Fernando Pessa - Teria hoje 104 anos


Manuel Araújo

Fernando Pessa, nasceu em Aveiro a 15 de Abril de 1902, teria hoje 104 anos de idade.

Ele foi, o mais velho jornalista do mundo em actividade e morreu duas semanas depois de ter completado cem anos de idade, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Tive o prazer de o conhecer e entrevistar pessoalmente no seu apartamento, numa tarde de Fevereiro no ano 2000, onde confessou, gostar muito de “garotas, de cavalos, de bicicletas, mas acima de tudo, uma grande paixão pela vida”. Disse também, que o segredo da sua longevidade se devia ao facto de ter "deixado de fumar e caminhar muito a pé e de bicicleta".

Após essa entrevista, que jamais esquecerei, falávamos frequentemente ao telefone e no dia do seu centésimo aniversário, já no hospital, falei com ele e felicitei-o pela última vez. A voz, era já trémula e sem o vigor que lhe era característico, mas o humor e a vontade de viver, era a habitual e não o abandonara.

“isto está mau, mas creio que ainda não vou desta...” — disse-me gracejando.


Desta vez enganou-se, pois a vida abandonou-o, eram seis horas da manhã, de uma segunda feira, 29 de Abril de 2002.

Duas semanas depois, de ter comemorado o seu 100º aniversário no hospital com os amigos mais próximos, morria o decano dos jornalistas portugueses.

Com ele, morria também, a célebre expressão, “E esta, hein?”, que todos ainda recordarão e que marcou a sua carreira na televisão, surgiu como substituto dos palavrões que por vezes tinha vontade de dizer, quando nas suas reportagens denunciava situações menos agradáveis.

terça-feira, abril 11, 2006

Vila Verde - Canil sobrelotado

Associação lança apelos à sociedade para não abandonar animais em tempo de férias

O canil da Associação para a Defesa dos Animais de Vila Verde sofre de sobrelotação. O espaço está a “rebentar pelas costuras”, refere a presidente da associação, Argentina Mota Vieira, que aguarda “ansiosamente” a transferência das instalações para Lanhas, onde já arrancou a construção do novo canil.

O espaço improvisado para acolhimento de cães em Vila Verde já deixou de ter capacidade para acolher mais animais. A Associação de defesa dos Animais e Ambiente lamenta o facto de não poder acolher mais animais, mesmo perante as pressões da sociedade civil que aponta a existência de inúmeros animais ‘vadios’ dispersos pelas ruas da vila (conforme noticia o Jornal Terras do Homem na edição anterior).
Argentina Mota Vieira revela a sua incapacidade para dar uma resposta mais eficaz e dignificante, “por mais que custe ver os animais abandonados”. E revela que “a associação não abate os animais. Morrem ali de velhos, mesmo que se trate de animais com deficiência (coxos e cegos)”.

A Associação lança, por isso, um apelo à sociedade civil. Um apelo “à responsabilização dos donos, ao não abandono, em especial em época de férias”. Em simultâneo, incentiva à “adopção. Temos aqui cães lindíssimos, de várias raças, para oferecer”.

As ajudas também podem ser em géneros. A associação pede a entrega de alimentos e de cobertores, “para garantir melhores condições para os animais ali existentes”. A associação está, ainda, a pedir fundos para a aquisição de uma máquina de lavar roupa.
Entretanto, a Associação de Defesa dos Animais e Ambiente de Vila Verde está a aceitar a inscrição de novos sócios e colaboradores.

Enquanto isso, seguem as obras de construção do novo canil em Lanhas, na Quinta do Penedo. “Ali vamos ter maior capacidade para acolher animais, dotado de todas as condições e espaços condignos”, revela Argentina Mota Vieira.

in Terras do Homem








Estas, são apenas algumas fotos ilustrativas, das mais variadas raças que se podem encontrar no Canil de Vila Verde.




Que crime cometeram para serem sentenciados à “PRISÃO PERPÉTUA”?

Enjaulados, tristes e em espaços exíguos, animais cegos e semi-cegos, coxos, crias lindas de várias raças, mas sem futuro, são animais já velhos em fase terminal, mas que morrem naturalmente.

Aqui, nenhum animal é abatido, aguardam todos, dia após dia, que alguém lhes ofereça a liberdade e um lar... são saudaveis e há animais para todos os gostos.

"Comute-lhe a pena", leve um consigo. Poupe-o da sentença da “Prisão Perpétua”.

Faça-lhe uma visita, ficasm junto à GNR, no horto da Câmara Municipal de Vila Verde - Braga.

Amares - Denúncia de maus-tratos na empresa


Funcionária suspensa queixa-se de actos ilegais em fábrica de Amares

Intimidação, maus-tratos psicológicos e pressão laboral são relatos que uma funcionária denuncia serem “frequentes” na empresa Intipor (ex Calida), sedeada em Figueiredo, Amares. O último episódio teve lugar no dia 15 de Março, quando Sandra Magalhães foi suspensa da empresa e lhe foi instaurado um processo disciplinar.
Sandra Magalhães relata uma série de actos pretensamente ilegais e atropelos aos direitos dos trabalhadores da empresa, apontando o dedo ao empresário Mário Gonçalves. Fala de referências menos abonatórias às trabalhadoras e alegadas pressões psicológicas para aumentar os níveis de produção, para além de ‘impropérios’ através da instalação sonora na empresa.

O processo de suspensão da empresa teve lugar no passado dia 15 de Março, após um conflito em torno da utilização do tempo gasto na casa-de-banho, por seis funcionárias. O empresário não terá gostado da situação e – segundo relato de Sandra Magalhães – terá ido “à instalação sonora da empresa e disse que as casas de banho passavam a estar fechadas”.
De imediato, Sandra Magalhães e a sua colega - “a Marisete” - dirigiram-se ao patrão e retorquiram: “o senhor não pode fechar as casas de banho”. Acto contínuo, o empresário ordenou que largassem o trabalho e fossem ao escritório. E terá acrescentado que eram “as pestes” dentro da empresa.
No escritório, perante as duas chefes, Mário Gonçalves – que, contactado pelo Terras do Homem, recusou prestar quaisquer comentários sobre o assunto – terá mostrado a ‘fraca’ produção das funcionárias e ordenado a suspensão.

Inspecção do trabalho

Insatisfeita com o sucedido, a funcionária dirigiu-se, no dia seguinte, à Inspecção do Trabalho (IT). Como não existia qualquer prova documental de que estaria suspensa, foi aconselhada a apresentar-se ao trabalho no dia seguinte.
Assim, na sexta-feira, dia 17 de Março, voltou a dirigir-se às instalações da empresa. Foi, então, “impedida” de retomar funções, sob o argumento de que estava suspensa. Exigiu, então, uma declaração nesse sentido, mas foi-lhe negada.
Pressionada, entrou em “crise nervosa” e dirigiu-se para o carro, estacionado no parque de estacionamento da empresa. A crise nervosa em que se encontrava impediu-a de sair do local. Teve que pedir socorro à família e acabou por ser removida do local na ambulância da Cruz Vermelha de Amares.
“Não houve uma única pessoa da empresa que me auxiliasse”, recorda Sandra Magalhães, que promete levar o caso “até às últimas consequências”. E promete novas revelações.

in Terras do Homem

OS ANIMAIS DE AMARES ESTÃO ABANDONADOS

Constituição de Associação dos Amigos dos Animais de Amares em estudo
Está elaborado, o Estatuto da Associação dos Amigos dos Animais de Amares, e pronto para ser discutido e aprovado.

Só assim, podermos ser constituídos legalmente como Associação para poder fiscalizar o exacto cumprimento das leis e regulamentos que proíbem e punem os maus tratos aos animais solicitando, para esse efeito, das autoridades superiores policiais, ou quaisquer outras, o auxílio que seja necessário.

A Associação de Amigos dos Animais de Amares será uma associação sem fins lucrativos, e terá como objectivo a defesa e protecção dos animais abandonados e maltratados.

O seu objectivo é melhorar por todas as formas ao seu alcance, as condições de vida dos animais, empregando entre outros, os seguintes meios:

- Solicitar das autoridades a adopção de todas as medidas que visem impedir e reprimir tudo quanto represente crueldade para com os animais;

- Fiscalizar o exacto cumprimento das leis e regulamentos que proíbem e punem os maus tratos a animais solicitando, para esse efeito, das autoridades superiores policiais, ou quaisquer outras, o auxílio que seja necessário;

- Exercer os direitos de parte principal ou de assistente dos sócios em quaisquer processes jurídicos respeitantes a animais;

- Instituir e manter serviços de assistência permanente aos animais;

- Contrariar por todos os meios legais a realização de espectáculos, exibições ou actos em que manifestamente se verifique a prática de crueldades ou violências desnecessárias aos animais;

- Realizar a propaganda dos fins e objectivos da Associação através dos meios de comunicação social locais ou por qualquer outros processos;

- Apresentar a consideração das Autoridades Administrativas, projectos ou pareceres julgados de interesse para a causa zoófila e bem assim promover ou auxiliar a realização de congressos de instituições congéneres e de beneficência onde possam ser tratados assuntos de reconhecido valor para a missão a que se consagra;

- Exercer a protecção directa ou indirecta aos animais por todos os demais meios ao seu alcance e dispor, a fim de cumprir cabalmente os seus fins.


Diga-nos o que pensa sobre este acção.

Se está de acordo e se pretende aderir ao Grupo de Amigos dos Animais, deixe o seu contacto.

A sua colaboração é importante, por isso, junte-se a nós e traga mais um amigo.
OS ANIMAIS DE AMARES ESTÃO ABANDONADOS


Associação de Amigos dos Animais de Amares

Email: araujo@manuelaraujo.pt

segunda-feira, abril 10, 2006

FEJ exige respeito pelo sigilo profissional em Portugal


A Assembleia Anual da Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), reunida em Bled de 7 a 9 de Abril, aprovou por unanimidade uma moção em que manifesta o seu repúdio pelos excessos policiais contra os dois jornalistas do “24 Horas”, no âmbito do caso “Envelope 9”, e exige das autoridades portuguesas o respeito pelo segredo profissional dos jornalistas.
A moção, apresentada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), protesta contra a atitude do poder judicial português que “põe em causa a protecção do segredo profissional do jornalista”, do qual deve ser o garante, e apela ao Comité Executivo da FEJ para que se junte aos jornalistas portugueses na exigência para que as autoridades ponham fim à perseguição dos profissionais do “24 Horas” e devolvam os materiais que lhes apreenderam.

O documento insta ainda todos os associados da FEJ
a manifestar a sua “solidariedade com os colegas portugueses enviando mensagens à Assembleia da República, a fim de que os deputados façam respeitar a protecção das fontes de informação consagrada na lei”
.

domingo, abril 02, 2006

José Cid- os 30‰ que obrigam as rádios a passar, deviam ser para os estranjeiros !


Foi
numa esplanada de uma praia do norte de Portugal, numa tarde do fim de Fevereiro, o sol já pálido, sem calor e que começava esconder-se no horizonte, que me encontrei com o “Zé”. O vento intenso, fazia-se sentir de norte e era cortante, a entrevista tinha de ser rápida... A conversa foi amigável como sempre, mas desta vez, breve e incisiva, pois o “tempo era curto”, a hora de mais um espectáculo aproximava-se...



Manuel Araújo


Zé, quantos anos já tens de carreira, lembras-te ainda, onde foi o teu primeiro espectáculo?
Foi no jardim da Manga em Coimbra, no ano de 1956, tinha 14 anos, faz as contas... (risos)


Quantos trabalhos já tens publicados ?
Olha, desde 1967... tem sido um por ano. Faz as contas... :)


Qual a música e o espectáculo mais importante da tua carreira ?
Sem dúvida, que a música é os “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte” e espectáculo mais importante foi no Anfiteatro Doca na EXPO 98.


O que pensas do actual panorama da música portuguesa?
Não penso !


A aplicação da nova Lei, que obriga as rádios a passar mais música portuguesa, já se faz sentir ?

Os 30% que obrigam as rádios a passar, deviam ser para os estrangeiros!


Hoje, o que se ouve na rádio ?

Ouve-se o bom e o mau, mas pouco português.


A “Febre de Sábado” na RTP, do Júlio Isidro, segundo informações recentes vai continuar. Que pensas sobre o programa?
Devia haver um por semana.


Em Portugal, o acesso à música é fácil ?
Para os mais jovens não, mas os mais velhos estão “proibidos”.


Vocês músicos são apoiados pelo Governo, ou alguma outra instituição ?
Deixa-me rir... isso só em Espanha!


Já actuaste na Suíça ?
Muitas vezes e fui sempre bem recebido. Espero voltar. Quando quiserem... tanto em terras helvéticas, como em Braga, Amares, ou Elvas. Onde e quando quiserem... (risos)


De que forma as Associações e Comissões de Festas te poderão contactar?
Através do teu site, “www.manuel-araujo.com/vozesdopalco/”, do meu, http://www.josecid.com, concertos@josecid.com ou simplesmente, contactem a vossa revista.


Uma palavra aos nossos “portugueses/suíços” ?
Adoro-vos e obrigado pelo apoio que me têm dado...


Biografia resumida

Nasceu na Chamusca a 4 de Fevereiro de 1942. A fama chegou-lhe inicialmente através da sua participação como teclista e vocalista no Quarteto 1111, onde obteve grande êxito com a canção “A lenda de El-Rei D. Sebastião”. Esta canção, inovadora para a época, apresentava sons diferentes daqueles a que o público estava habituado, com reflexos psicadélicos. Ainda com o quarteto, concorreu ao festival da canção de 1968, com “Balada para D. Inês”.


Em 1973, a banda adopta o nome Green Windows, numa tentativa de internacionalização.


Uma das suas composições mais conhecidas, “Ontem, Hoje e Amanhã”, recebe o prémio “outstanding composition” no Festival Yamaha de Tóquio, em 1975, deixando para trás nomes como Elton John ou os espanhóis Aguaviva.


Em 1978 publica o álbum “10000 depois entre Vénus e Marte”, um marco na história do rock progressivo, e que vem a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional.


José Cid concorreu ao Festival da Canção de 1978 com três composições, alcançando o 2º lugar com “O meu piano”. Em 1980, com a canção “Um grande, grande amor”, vence este certame com 93 pontos.


No eurofestival da canção de 1980, José Cid conquista um honroso 7º lugar com 80 pontos entre 19 concorrentes.


É o autor de outros grandes êxitos, como “Olá vampiro bom”, “A Rosa que te dei”, “Como o macaco gosta de banana”, “Mosca Superstar” ou “Cai neve em Nova York”.
É monárquico e vive actualmente na Anadia.

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