quinta-feira, setembro 28, 2006

BRAGA — Dia Mundial do Turismo

Portugal foi o país escolhido pela Organização Mundial do Turismo para assinalar este ano o Dia Mundial do Turismo, cujos actos oficiais tiveram lugar em Lisboa, embora a data fosse assinalada um pouco por todo o país.

Em Braga o Dia Mundial de Turismo, teve lugar na praça da República - Arcada. O artesanato e vários outros produtos estiveram expostos; desde os legumes, às quinquilharias, à cerâmica, aos chás que solucionam todas as maleitas, até ao fino mel da serra do Gerês. Os expositores trajaram o mais possível à “medieval”, havendo mesmo alguns que recebiam “reais”, mas também em Euros.
Mas não foram apenas os artesãos de Braga que estiveram presentes; de Santarém a Dona Glória trouxe as “joaninhas” de cerâmica. Ao seu lado e não fosse o Dia Mundial do Turismo, a senhora Akiko, uma japonesa residente no nosso país, expunha também porcelanas finas.
De Vila do Conde o Sr. Manuel, trouxe os vinhos e petiscos e o Sr. Francisco, exibia uma panóplia de chás e “mezinhas” para todos os males, assim como um licor proveniente de Vilar de Perdizes, que ele aconselhava aos homens “cansados” e em tom desafiador ia bradando, “leve freguês, leve, eu uso e é 100% eficaz”.
O Sr. Veloso, de Oliveira do Hospital, trouxe a quinquilharia tradicional e de Braga a Sra. Maria, da sua quinta os legumes frescos, tal como a Sra. Alice, que extravasava de uma alegria contagiante, exibindo também legumes, galinhas e coelhos e — “Quentes e boas”, apregoava a Sra. Conceição as suas castanhas assadas.
Entre muitos outros expositores, refiro a presença do Sr. Oliveira de Braga, que trouxe consigo a sua “roda de amolador”, já em desuso, mas que ele e o primo, únicos na região, teimam em não deixar morrer a —“arte de amolar”, pois segundo ele —“hoje já pouca gente amola as facas ou reparam os guarda-chuvas e é pena...”.
Além dos expositores e da representante camarária do Pelouro do Turismo, estiveram também presentes as crianças de algumas escolas primárias, assim com estudantes universitários, que aproveitaram o evento para “praxar” os caloiros.

A nível nacional, este dia destacou-se a realização de uma sessão institucional, que contou com a presença, para além do Secretário-Geral da OMT, Francesco Frangialli, de ministros de turismo de vários países do mundo, entre os quais Angola, Moçambique, Brasil, Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Seychelles, Tunísia, Espanha, França e Qatar, integrados numa delegação de cerca de 60 individualidades.

Nesta sessão, foram debatidas questões relacionadas com o contributo do turismo para o desenvolvimento económico, social e das comunidades, assim como o papel deste sector para o fortalecimento da paz no mundo.

Manuel Araújo
































segunda-feira, setembro 25, 2006

Nasceu em Braga uma nova Rádio, TV e um Jornal

A Life TV Online Comunicação Lda, é uma empresa de comunicações, que é detentora da Life Tv Online, da Life Rádio Online e do Life Notícias (jornal em papel).

Segundo o promotor desta iniciativa, o Sr. Joaquim Abreu, ex-jornalista da TSF, afirma que — " foi criada essencialmente, para levar até junto de todos aqueles que usam o mundo digital, uma melhor informação, melhores programas de entretenimento, não esquecendo o desporto nacional e regional, as festas, feiras e romarias".

O mesmo responsável diz estar —"a criar parcerias com todos os clubes, para que possa levar, a todos aqueles que se encontram longe da sua terra natal, as notícias do clube da sua terra" e terão —"programas diários, de Rádio e TV de entretenimento, onde a participação dos ouvintes/espectadores, merecerá grande destaque".

—"Um jornal em papel, o Life Notícias, será distribuído por assinatura para a Portugal, Suíça, França e Alemanha" e partir de Abril, —"alargaremos a cobertura a todo o Mundo, onde houverem lusófonos e em território nacional, será distribuído em várias instituições oficiais e Serviços. Terá pontos de venda na Suíça, França, Alemanha e Portugal. Será enviado gratuitamente, para Consulados, Associações de portugueses e Embaixadas" e conclui afirmando que— "a Life TV Online Comunicação Lda pretende ser um marco de união e dar voz aos falantes da Língua de Camões, que por vezes são esquecidos".


Rádio: URL: http://www.liferadio.com.pt
TV: URL: http://www.lifetv.com.pt
Email: liferadio@mail.telepac.pt
MSN: mailto:lifedigitaradio@hotmail.com
Escute: http://81.92.213.237:8633/listen.pls

........................................................................
ADENDA
por favor, ler esta informação

sábado, setembro 23, 2006

UHF - Coliseu do Porto a 5 de Outubro


























Pela terceira vez os UHF envolvem o seu trabalho apoiando a Organização Não Governamental AMI, desta feita na missão no Líbano e, em particular, na recuperação de um centro de saúde.

Assim, por cada bilhete vendido nos concertos de Lisboa e Porto, os UHF entregam cinquenta cêntimos à AMI, oferecendo ainda duzentos bilhetes para os centros Porta Amiga e Abrigos de Lisboa e do Porto.

Depois de em 1998 os UHF terem apelado, no CD “Rock É! (Dançando na Noite)”, ao apoio à AMI e, em 2004, terem oferecido um euro com a venda do CD “Podia Ser Natal” (exclusivo do site do grupo), a causa humanitária mantém-se na agenda do grupo.

sexta-feira, setembro 22, 2006

MAC — inscritos na lista recebem prenda !!!

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Sabia que em Portugal existe uma “mailling list” que é distribuída diáriamente a mais de 3000 inscritos que irão receber uma "prenda" ?.

Dúvidas sobre software e hardware, assim como discussões gerais sobre o tema da maçã, aqui são levantados e explicados, pelos "gurús" da plataforma mais amiga de quem trabalha.

Você, mesmo sendo utilizador de outra plataforma, ingressando na lista que é grátis, passará a poder participar nela directamente, com a comodidade de a receber directamente e não por via de terceiros.

E ainda... com a vantagem de poderer ser englobado no envio da “prenda” de que se tem vindo a falar, oferta essa, que — "irá constituir um marco na história da maçã em terras portuguesas".

É simples... envie um email para aniceto@mac.com e escreva apenas “ LISTA por favor

sexta-feira, setembro 08, 2006

Apelo em Defesa da Liberdade de Criação e de Expressão dos Jornalistas


O Sindicato dos Jornalistas lançou um abaixo-assinado de apelo à Assembleia da República para que corrija os atentados à liberdade de criação e de informação contidos na Proposta de Lei n.º 76/X/1, com a qual o Governo pretende alterar o Estatuto do Jornalista. O apelo também pode ser assinado no final desta notícia.
Além de jornalistas, diversos autores e criadores já subscreveram o apelo, como os escritores José Saramago, Inês Pedrosa e Helena Sacadura Cabral; a arquitecta Helena Roseta; os historiadores António Louçã, António Reis e Fernando Rosas; a cineasta Isabel Aboim Inglêz e o encenador Júlio Cardoso.

APELO EM DEFESA DA LIBERDADE DE CRIAÇÃO

E DE EXPRESSÃO DOS JORNALISTAS


Senhor Presidente da Assembleia da República

Senhores Deputados

Considerando que:

1. A liberdade de expressão e o direito à informação são valores essenciais à dignidade da pessoa e são esteio do próprio Estado de direito democrático;

2. Competindo aos jornalistas a missão de assegurar, em larga medida, o direito dos cidadãos a serem informados através dos meios de comunicação social, deve ser-lhes garantido um espaço de liberdade e independência para que a informação seja livre, isenta e verídica;

3. O exercício responsável do dever de informar só é possível se os jornalistas tiverem garantida a liberdade de criação e de expressão, que constitua anteparo para todas as formas de condicionamento do processo informativo através dos média;

4. Cabe ao Estado garantir as condições indispensáveis à prática de um jornalismo livre e responsável,

Os cidadãos abaixo-assinados – jornalistas e outros autores e criadores nas mais diversas áreas – vêm apelar para que sejam corrigidos os graves atentados aos direitos de criação e de expressão e à própria liberdade de imprensa contidos na Proposta de Lei n.º 76/X/1, que altera o Estatuto do Jornalista, porquanto:

1. Ao consagrar que os jornalistas não se podem opor a “modificações formais introduzidas nas suas obras” pelos seus superiores hierárquicos (Art.º 7.º-A, n.º 4), anula dois direitos fundamentais protegidos pela Constituição da República (artigos 37.º e 38.º) – o direito à liberdade de criação e o direito à liberdade de expressão;

2. Ao conceder expressamente à estrutura hierárquica da redacção a faculdade de alterar, sem consentimento do autor, os trabalhos originais criados, desde que aquela invoque, "designadamente", "necessidades de dimensionamento (...) ou adequação ao estilo" do órgão de informação:

a) Põe em causa a relação de confiança entre o jornalista e as fontes de informação;

b) Legitima a amputação de obras à revelia do autor, com a consequente eliminação de partes

fundamentais das peças, incluindo de depoimentos vitais à compreensão do seu contexto;

c) Legitima a adulteração grave dos originais e do sentido das declarações e dos factos recolhidos;

d) Autoriza a manipulação da informação com meros intuitos mercantis ou de instrumentalização;

e) Abre caminho à censura interna nas Redacções;

3. Ao conferir à entidade proprietária e ao grupo económico em que esta se integra o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence (Art.º 7.º - B, n.º 3), viola grosseiramente um princípio fundamental do direito de autor, pois está a dar-se protecção legal a uma verdadeira usurpação;

4. Ao legitimar a livre reutilização em diversos órgãos de informação pertencentes ao mesmo grupo económico, contribui de forma decisiva para:

a) Agravar o empobrecimento da diversidade informativa,

b) Estrangular o pluralismo na comunicação social;

c) Aumentar a precariedade e o desemprego entre os jornalistas em resultado da consequente eliminação de postos de trabalho no sector;

d) Transformar a informação num mero produto branco, sem a marca de um autor que responda por ela;

e) Legitimar um verdadeiro atentado aos direitos morais dos autores das obras usurpadas e quiçá contrafeitas;

f) Transformar a informação – um bem essencial – numa mera mercadoria adaptável aos interesses de mercado, susceptível de condicionar as opções dos cidadãos.

Assim, estando postos em causa direitos fundamentais dos jornalistas, dos cidadãos e da comunidade, sacrificados em nome do mero interesse económico dos grupos do sector, os subscritores deste documento:

- Apelam à Assembleia da República para que altere o teor da Proposta apresentada, retirando os atentados à liberdade de criação e de informação que o seu texto contém;

- Manifestam o seu apoio à posição do Sindicato dos Jornalistas ao defender que o novo Estatuto deve constituir um diploma refundador do exercício livre e responsável do Jornalismo e estruturante da liberdade de imprensa.

QUERO SUBSCREVER O APELO "EM DEFESA DA LIBERDADE DE CRIAÇÃO E DE EXPRESSÃO DOS JORNALISTAS

Clique e assine

segunda-feira, setembro 04, 2006

OLIVENÇA — Não deixe esquecer...

A Usurpação

No dia 20 de Maio de 1801, o exército espanhol, num acto de pura traição, toma o concelho de Olivença, usurpando 750 km2 do território de Portugal, incluindo uma das suas vilas mais importantes.

A Vila de Olivença foi conquista pelos portugueses aos mouros, pela primeira vez em 1166. A sua posse definitiva foi reconhecida em 1297, no Tratado de Alcanises, quando foram fixadas as fronteiras entre Portugal e Castela. Durante mais de 600 Anos a sua população bateu-se contra a investidas de Castela e depois da Espanha (a partir de 1492) para preservar a sua identidade nacional

Esta usurpação ocorre num momento particularmente dramático para Portugal, dado que vivia sob a ameaça de uma invasão pelo exercito francês. A Espanha aproveita-se desta fragilidade de Portugal, e declara-lhe guerra e num acto de traição, pela força das armas, usurpa um território que não lhe pertencia subjugando uma população indefesa.

Em 1815, após inúmeras manobras negociais, a Espanha compromete-se a devolver aquilo que havia roubado a Portugal, mas acabou por nunca o fazer. Pelo contrário, iniciaram uma sistemática política de genocídio cultural de uma parte do povo português e de ocultação das marcas de um crime.

Apropriaram-se de terras portuguesas

Usurparam património português

Procuram extinguir lentamente as famílias portuguesas

Negaram a identidade cultural aos seus descendentes

Ocultaram nomes e referências históricas de modo a esconderam a usurpação.

Fizeram tudo isto, também com a conivência de alguns traidores portugueses.


Não era a primeira vez que a Espanha fazia um genocídio cultural semelhante. Fê-lo quando obrigou à conversão forçada ao cristianismo de centenas de milhares de judeus e muçulmanos. Os que resistiram foram mortos ou fugiram espoliados dos seus bens. Na América Latina, cerca de 70 milhões de Astecas, Maias, Incas e tantos outros povos foram exterminados e de uma forma sistemática esvaziados da sua identidade cultural. O que hoje aqui aí encontramos são povos que perderam o sentido da terra que habitam e dos monumentos que os cercam. Algo semelhante podemos encontrar também em Olivença. Andado pelas ruas da cidade e pelas antigas aldeias portuguesas, o que encontramos são pessoas que reclamam a propriedade de casas, igrejas, monumentos, ruas que foram erigidos por um outro povo com uma outra cultura, a quem carinhosamente tratam por "hermanos". Esvaziados da sua identidade cultural, a que hoje ostentam e se reclamam são as tradições e a fidelidade à cultura do invasor.

Apenas na Alemanha Nazi e na Ex-União Soviética e na China, no século XX, ocorreram casos semelhantes. É por tudo isto que o caso de Olivença é importante, nomeadamente para compreendermos a forma como se pode exterminar um povo. Olivença pode ser considerado o primeiro caso de genocídio cultural empreendido na História Contemporânea da Europa. Uma das suas novidades reside na forma quase silenciosa como o crime foi perpetrado e ainda hoje é ocultado, o que pode justificar a forma naturalizada como a questão é encarada. Nenhum remorso ou alusão aos milhares e milhares de homens, mulheres e crianças a quem lhes foi negado o direito a uma identidade, à história das suas raízes, sendo que a única que lhes concediam era a do invasor.



Território português de Olivença usurpado, em 1801, pela Espanha.

Consultar: www.olivenca.org


Olivença faz parte integrante de Portugal

Como toda a gente (sensata e que esteja ao par do litígio) sabe, Olivença e seu termo é território português occupado por Espanha. O governo português vem confirmado isto com este documento :
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domingo, setembro 03, 2006

Sem comentários...



Por favor, procure um pouco de tempo livre e veja este filme até ao fim.

Deixo ao critério de cada um a apreciação global do que irá ver...

Por favor, comente-o, positiva ou negativamente.

Manuel Araújo