Associação lança apelos à sociedade para não abandonar animais em tempo de férias
O canil da Associação para a Defesa dos Animais de Vila Verde sofre de sobrelotação. O espaço está a “rebentar pelas costuras”, refere a presidente da associação, Argentina Mota Vieira, que aguarda “ansiosamente” a transferência das instalações para Lanhas, onde já arrancou a construção do novo canil.
O espaço improvisado para acolhimento de cães em Vila Verde já deixou de ter capacidade para acolher mais animais. A Associação de defesa dos Animais e Ambiente lamenta o facto de não poder acolher mais animais, mesmo perante as pressões da sociedade civil que aponta a existência de inúmeros animais ‘vadios’ dispersos pelas ruas da vila (conforme noticia o Jornal Terras do Homem na edição anterior).
Argentina Mota Vieira revela a sua incapacidade para dar uma resposta mais eficaz e dignificante, “por mais que custe ver os animais abandonados”. E revela que “a associação não abate os animais. Morrem ali de velhos, mesmo que se trate de animais com deficiência (coxos e cegos)”.
A Associação lança, por isso, um apelo à sociedade civil. Um apelo “à responsabilização dos donos, ao não abandono, em especial em época de férias”. Em simultâneo, incentiva à “adopção. Temos aqui cães lindíssimos, de várias raças, para oferecer”.
As ajudas também podem ser em géneros. A associação pede a entrega de alimentos e de cobertores, “para garantir melhores condições para os animais ali existentes”. A associação está, ainda, a pedir fundos para a aquisição de uma máquina de lavar roupa.
Entretanto, a Associação de Defesa dos Animais e Ambiente de Vila Verde está a aceitar a inscrição de novos sócios e colaboradores.
Enquanto isso, seguem as obras de construção do novo canil em Lanhas, na Quinta do Penedo. “Ali vamos ter maior capacidade para acolher animais, dotado de todas as condições e espaços condignos”, revela Argentina Mota Vieira.
in Terras do Homem
Estas, são apenas algumas fotos ilustrativas, das mais variadas raças que se podem encontrar no Canil de Vila Verde.
Que crime cometeram para serem sentenciados à “PRISÃO PERPÉTUA”?
Enjaulados, tristes e em espaços exíguos, animais cegos e semi-cegos, coxos, crias lindas de várias raças, mas sem futuro, são animais já velhos em fase terminal, mas que morrem naturalmente.
Aqui, nenhum animal é abatido, aguardam todos, dia após dia, que alguém lhes ofereça a liberdade e um lar... são saudaveis e há animais para todos os gostos.
"Comute-lhe a pena", leve um consigo. Poupe-o da sentença da “Prisão Perpétua”.
Faça-lhe uma visita, ficasm junto à GNR, no horto da Câmara Municipal de Vila Verde - Braga.
2 comentários:
O “Canil" que falta em Amares
Manuel Araújo
Escrevi aqui e não só, de que um grupo restrito de pessoas, tinha na forja a constituição de uma “Associação dos Amigos dos Animais de Amares”.
Como sendo um dos “promotores” dessa iniciativa, cumpre-me informar, que após esse impacto inicial na comunicação social, fui contactado por diversas pessoas bem intencionadas, que me deram o seu apoio moral, mas não passou disso mesmo...
Excepção feita à Associação dos Amigos dos Animais de Vila Verde, na pessoa da sua presidente Sra. Argentina, se prontificou numa fase inicial, em nos apoiar, tanto a nível burocrático, como a nível médico, disponibilizando o seu Veterinário.
Lamento, que não houvesse maior interesse e envolvimento das populações de Amares, para em conjunto, tentar-mos minimizar um problema, que a todos diz respeito.
Como é do conhecimento geral, a maior quota-parte das responsabilidades, vai directamente para a Câmara Municipal e para quem a geriu durante décadas, até aos dias de hoje. Sabe-se que as Câmaras Municipais, são obrigadas por lei, a solucionar estes problemas e zelar pela segurança e pela saúde pública dos seus munícipes.
Aqui em Amares e também um pouco por todas as freguesias do concelho, mas em especial em Caldelas, são cada vez mais os cães abandonados, alguns com aspecto miserável e chaguento, que constituem um potencial perigo para a segurança e para saúde pública das populações.
As pessoas quando se cruzam com eles, nos passeios, na rua, na entrada de Pensões, de Talhos e Restaurantes, reagem invariavelmente. Uns cuidam-nos e alimentam-nos, outros afugentam-nos, espancam-nos, ou envenenam-nos, como se fossem os pobres animais culpados da sua má sorte.
Essas pessoas, deveriam ser denunciadas às autoridades e também à Sociedade Protectora dos Animais.
Estamos no século XXI, mas Amares em relação à preocupação com a protecção dos animais, parece estar ainda na Idade Média.
Aparentemente nada é feito, apenas durante as eleições, falam-nos, de que existem "contactos", "acordos", "protocolos" e sei lá que mais, com os municípios vizinhos, para um entendimento conjunto, com a finalidade de minimizar este "cancro", mas na realidade nada acontece.
O problema persiste e agrava-se ano após ano, pensem nisso...
è novidade !! é melhor verem em http://gasolineira.blog.com/
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